Estas palavras não são belas
Nem são aquelas de poeta
Que vivem nos papéis dobrados
Dos armários esquecidos.
A construção dessa estrutura
Tão necessária à minha alma
Tão milagrosa ao meu cansaço
É invisível e improvável.
As palavras que carrego
São de um peso absurdo
São insensíveis, portanto as renego
E assassino-as num papel surdo e mudo.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
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