Não tenho medo de morrer.
E se for doer, que doa,
é uma vez só na vida.
Tenho mesmo é medo de não viver,
de descartar horas, desperdiçar momentos,
esquecer músicas,
esquecer poesias,
esquecer de sonhar,
esquecer de alguém.
De todos os alguéns.
Então se for doer, que doa,
porque é uma vez só.
Não, não tenho medo de morrer.
Não tenho medo nenhum de morrer.
Mas,
a verdade,
é que não sinto assim.
Amigo,
eu tenho medo do silêncio.
Tenho medo até de quando deito
no chão e olho pro céu azul e limpo,
depois daquela calma,
depois de tentar tocá-lo,
tenho medo de algo e não sei,
confesso que não sei do que,
e já me arrependi de pensar,
é como se tivesse olhando pro nada,
Pro nada de nada de nada de nada.
Então,
o que sinto, na verdade,
é isso.
Mas,
é isso o medo de morrer?
Diego
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
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