Andam com as mão unidas
Os amantes quando passeiam nas ruas
E vão com calma
Aquecidos com seus corpos
Vão olhando as estrelas
Caminhando com os olhares derramados
Com os presentes que carregam um do outro
Nem imaginam que um dia poderão as estrelas se apagarem.
(Diego Martins)
segunda-feira, 25 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
Hilda Hilst
E por que haverias de querer...
E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
(Hilda Hilst)
E por que haverias de querer minha alma
Na tua cama?
Disse palavras líquidas, deleitosas, ásperas
Obscenas, porque era assim que gostávamos.
Mas não menti gozo prazer lascívia
Nem omiti que a alma está além, buscando
Aquele Outro. E te repito: por que haverias
De querer minha alma na tua cama?
Jubila-te da memória de coitos e de acertos.
Ou tenta-me de novo. Obriga-me.
(Hilda Hilst)
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